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Emoção marca sorteio de casas a famílias carentes em Rolim

Data da notícia: 30/07/2012
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20120731-232.jpg[/IMG] (Da Redação) Num clima de muita emoção e lágrimas foi realizado no último sábado (28), em Rolim de Moura, o sorteio das pessoas que foram selecionadas ao programa de habitação popular Morada Nova, do governo estadual, desenvolvido em parceria com o governo federal, por meio do programa Minha Casa Minha Vida gerido pela Caixa, com a participação também da prefeitura.
São 400 casas que na avaliação do governador Confúcio Moura formarão uma nova pequena cidade dentro de Rolim de Moura, com toda infraestrutura básica, como asfalto, água, luz, iluminação e transporte. As casas são todas em alvenaria cobertas com telhas de barro e revestidas com cerâmica na cozinha e banheiro.
As pessoas selecionadas são, em sua imensa maioria, gente sem esperança que não tinha a mínima perspectiva de um dia ser dono de uma casa e que vive em situações precárias. São pessoas como Ester Ferreira dos Santos, 20 anos, mãe de dois filhos que mora num quartinho de um cômodo e dorme com suas duas filhas crianças num colchão e estendido no chão.
Um dos critérios que levaram Ester a ser selecionada, foi o de morar em condições de insalubridade, em área de risco, de grande vulnerabilidade. O quartinho onde mora, próximo de um rio, já foi alagado diversas vezes com a enchente do rio, provocando a perda de seus poucos móveis. Hoje, diz ele, o que tem dentro de casa de mobiliário é tudo improvisado. ?Esse programa é uma coisa de Deus. Estou muito feliz?, comemorou emocionada.
Outra que foi às lágrimas foi a dona de casa Dalva da Costa dos Reis, 43 anos, mãe de dois filhos e casada com um portador de doença crônica renal que o obriga a três sessões semanais de hemodiálise e o impede de ter um trabalho formal. A família mora ?de favor? numa casa cedida por uma amiga, na área rural da cidade. Com mais de 30 anos em Rolim de Moura, a família de Dalva sempre morou na área rural e jamais fez sequer um planejamento para ter uma casa própria.
A matogressense Dineuza Salustriano Lopes, 55 anos e o capixaba Francisco Lopes, 46 anos, é um casal que sintetiza o perfil das famílias selecionadas. Filhos de colonos, chegaram com os pais ainda crianças em Rondônia e tiveram que trabalhar muito para criar os dez filhos. Hoje moram em casa alugada na periferia de Rolim e, sem um emprego fixo, o homem da casa sobrevive de bicos. Assim como os demais, não tinham qualquer perspectiva de um ter seu próprio teto.
Um casal que provocou muita emoção foi Luciano Silva, 29 anos e Eva Ferreira Vaz, de 23 anos. Portadora de deficiência múltipla causada por paralisia infantil quando tinha 40 dias de nascida, a vida de Eva é sobre uma cadeira de rodas. Aposentada pelo INSS, ela é quem provém o casal, vez que o marido já está há algum tempo desempregado. Os dois moram num quartinho cedido pela mãe de Eva, nos fundos da casa. Sorridente, resumiu: ?Estou feliz. Nunca esperava ter uma casa?, comemorou muito. Com informações da Assessoria.

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